Política

Depois da repercussão negativa de entrevista concedida por Hugo Motta negando o caráter golpista do 8 de janeiro, o presidente da Câmara viu que tinha que fazer um gesto junto aos ministros do Supremo Tribunal Federal. Bela Megale traz bastidores.

Analisando a entrevista de ontem (10) do ministro da Defesa, José Múcio, no Roda Viva, Vera Magalhães destaca que a postura de Múcio em relação ao 8 de janeiro "causou uma certa perplexidade" entre ministros do STF e no Palácio do Planalto pela "dificuldade de Múcio em classificar como uma tentativa de golpe o que aconteceu naquele dia, diferentemente do que ele mesmo já fez em ocasiões do passado."

Maria Cristina Fernandes comenta o Encontro Nacional dos Novos Prefeitos e Prefeitas em Brasília, destacando a presença de importantes autoridades, como o presidente Lula, o vice-presidente Alckmin e os presidentes da Câmara e do Senado. O evento evidenciou o papel central dos municípios na Federação, especialmente na execução de orçamentos em parceria com o Congresso. No entanto, a crescente percepção de corrupção, impulsionada pela falta de transparência no uso desses recursos, também foi tema relevante.

Vera Magalhães analisa a entrevista de ontem (10) do ministro da Defesa, José Múcio, no Roda Viva. "Ele adotou um tom muito abaixo daquele que o governo usa para se referir ao 8 de janeiro."

Malu Gaspar comenta a ofensiva bolsonarista para tornar Jair Bolsonaro elegível em 2026. A estratégia inclui três frentes principais. Malu avalia que essas frentes têm chances reais de avançar, especialmente com o apoio do Centrão, enquanto Bolsonaro enfrenta possíveis desdobramentos judiciais ao longo do ano. Ouça e entenda.

A discussão sobre a redução da idade para concorrer à Presidência da República e ao Senado voltou ao Congresso Nacional. O projeto do deputado Eros Biondini, do PL de Minas, que poderá beneficiar o conterrâneo Nikolas Ferreira já conta com mais de 100 assinaturas, segundo autor. Vera Magalhães avalia que a ideia "parece um tanto difícil de ir adiante" e "deve enfrentar resistências no Judiciário".

Maria Cristina Fernandes fala sobre a expectativa para o anúncio de Trump sobre a imposição de tarifas de 25% na importação de aço e alumínio. Embora o governo brasileiro não tenha sido pego de surpresa, dado que ameaças semelhantes ocorreram no primeiro mandato de Trump, a estratégia atual é esperar a confirmação oficial para, então, negociar, evitando confrontos diretos.

Vera Magalhães analisa mais um movimento do presidente Lula na campanha para melhorar a comunicação do governo federal, desta vez participando de um encontro com prefeitos. "É um encontro enorme, são esperados cerca de 3 mil prefeitos e o Lula querendo, enfim, começar relações e fazer com que os prefeitos também se relacionem com os ministros e saibam o que as várias áreas do governo estão fazendo. E aí a gente já esbarra de cara na divisão e na polarização."

Lauro Jardim fala sobre o arrependimento de Hugo Motta após declarar que o 8 de janeiro foi uma 'baderna' e não uma tentativa de golpe: 'ele está arrependido, não porque ele não pense o que ele falou'. Ouça e entenda.

Em 'A Semana Política', Victor Piaia conta que 2025 mal começou, mas o clima de campanha pré-eleitoral já embala os assuntos na capital federal. Neste sentido, ele destaca a alta dos preços dos alimentos e dos combustíveis, a 'revolução' dos bonés e o debate sobre comissões em pauta. Ouça e saiba mais!

Vera Magalhães faz um balanço dos principais assuntos políticos da semana, e destaca os novos mandatos de Hugo Motta e Davi Alcolumbre à frente da Câmara dos Deputados e do Senado. A comentarista avalia que a relação destas presidências com o governo federal será "ainda bastante distante, muito negociada e muito dependente da questão das emendas."

Maria Cristina Fernandes fala sobre a repercussão negativa da fala de Lula sobre inflação e o recuo do governo no tema. Enquanto o presidente evita o assunto, Haddad defende que a queda do dólar e a safra de 2024 ajudarão a conter os preços. Ouça e saiba mais.

Vera Magalhães aborda a repercussão de uma entrevista do presidente Lula em que o mandatário aborda os altos preços dos alimentos. A comentarista avalia que é preciso mais cuidado na comunicação. "Se o presidente vai ser exposto e vai falar mais, é preciso ter um roteiro mínimo, porque senão o risco de produzir material para a oposição é muito maior do que o ganho que se pode ter se o presidente volta a falar."

O secretário nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Mário Sarrubbo, em entrevista ao CBN Rio, falou sobre o alerta emitido pela Embaixada dos Estados Unidos para turistas que venham para o carnaval no Brasil. Ouça a entrevista completa.

Prefeito Odorico quer mostrar trabalho!

Lauro Jardim discute as últimas movimentações do governo Lula no campo da comunicação, com novo secretário Sidônio Palmeira. Foco está na busca por modernizar a comunicação, fortalecer a presença do presidente nas mídias e otimizar o uso das redes. Ouça.

O presidente Lula disse que o Banco Central foi responsável pela alta do preço dos alimentos, e sugeriu boicote aos supermercados e até a substituição de produtos quando algo estiver muito caro. Vera Magalhães analisa a questão: "frase infeliz que, além de dar munição para a oposição, mostra o seu desespero."

Maria Cristina Fernandes repercute a operação que apura o desvio de recursos da saúde. O alvo é o presidente do PSDB e ex-governador de Goiás, Marconi Perillo. Comentarista destaca que não é a primeira vez que um presidente do partido tem problemas com a Justiça. Após perder representatividade no cenário político, PSDB discute sua possível absorção por partidos como MDB ou PSD.

Vera Magalhães traz bastidores de Brasília e comenta a situação criada em torno da espera pela reforma ministerial. " Os isqueiros estão todos trabalhando. Basta surgir um nome para surgir imediatamente a queimação em cima desse nome. Porque quem não quer largar o osso trata de detonar o possível ministro."

Depois de o presidente Lula reagir a pressões de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e dizer numa entrevista a rádios mineiras que não há motivo para tirar o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, do cargo, o presidente do Senado já botou em prática seu plano B. São duas alternativas: Victor Saback, secretário de geologia, mineração e transformação mineral, na secretaria-executiva; ou um novo presidente para a Pré-Sal Petróleo (PPSA), hoje sob o comando de uma interina, Tabita Loureiro. Saiba mais no comentário de Malu Gaspar.