Podcast Rio Bravo

Localizado em São Paulo, o Museu das Culturas Indígenas se apresenta como um espaço de diálogo e de encontros entre povos indígenas e não-indígenas. No Podcast desta semana, conversamos Cris Takuá, representante do Conselho Aty Mirim, que também é responsável pela gestão do espaço. Além de falar do propósito do museu, Takuá destaca a importância da educação para que possamos conhecer as histórias dos indígenas, - a educação, aliás, é ponto de atenção quando a nossa convidada fala do trabalho a ser feito pelo ministério dos Povos Indígenas no âmbito do governo federal.

Uma empresa do mercado imobiliário fora do comum. É assim que a MOS Arquitetura e Incorporação, criada por Eduardo Andrade de Carvalho, Manoel Maia e Matheus Farah, se apresenta. Sediada em São Paulo, a operação da empresa acontece no Brasil e nos Estados Unidos. Na entrevista a seguir, além de destacar alguns dos trabalhos da MOS, Eduardo Carvalho fala da sua relação pessoal com a arquitetura e explica por que é importante levar em consideração o projeto imobiliário e sua a relação com a cidade no longo prazo.

“PT, uma história”, livro publicado pela Companhia das Letras em outubro do ano passado, apresenta a trajetória do Partido dos Trabalhadores, agremiação que esteve em todas as disputas presidenciais desde a redemocratização, ocorrida na segunda metade dos anos 1980. Em mais de 480 páginas, o livro de Celso Rocha de Barros recupera a origem do PT, destaca a relação com o PSDB e com a ideia de social-democracia, além de apontar os erros e os acertos da agremiação – tratando aqui dos casos de corrupção. Na entrevista que concede ao nosso Podcast, entre outros tópicos, Celso Rocha de Barros revela o que descobriu acerca da história do partido, fala da convivência, nem sempre amistosa, do PT com o mercado financeiro e, numa semana tão dramática para a vida pública brasileira, começa o podcast respondendo se imaginava que as cenas de vandalismo a que assistimos em Brasília em 8 de janeiro fossem, de fato, acontecer.

Para quem olha de longe, o mercado varejista farmacêutico parece muito disputado. Na entrevista que concede ao nosso podcast, Luiz Novais, Vice-Presidente financeiro da Pague Menos, confirma essa percepção. A competição é acirrada não apenas nas principais capitais do Brasil, mas nas cidades do interior do país, onde coexistem desde farmácias independentes até grandes redes, destaca o executivo. Nesse ambiente, como é que a Pague Menos tem atuado? Para responder, Novais fala da trajetória recente da companhia, com destaque para a aquisição da Extrafarma, movimento que aconteceu em 2022, e comenta, também, a estratégia da Pague Menos para alcançar alto nível de rentabilidade.

A política externa do governo Jair Bolsonaro foi marcada pelo rompimento com as tradições acumuladas que, ao longo da história do Brasil, consolidaram a nossa diplomacia no concerto internacional. Nesse sentido, mais do que o slogan da reconstrução, caberá ao governo eleito reposicionar o Brasil em uma conjuntura global muito mais complexa do que a de 2003, quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a presidência pela primeira vez. Para falar a respeito dos desafios da política externa do governo Lula, nosso convidado é David Magalhães, professor de relações internacionais da FAAP e da PUC e um dos coordenadores do Observatório da Extrema Direita.

Nesta semana, conversamos com Samuel Pessoa, doutor em economia pela USP, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV e colunista da Folha de S.Paulo. Na entrevista, Pessoa fala a respeito das primeiras escolhas do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva no campo econômico. Embora não prefira fazer exercícios contrafactuais – como, por exemplo, discutir qual teria sido a reação do mercado se o nome de Haddad fosse anunciado como ministro da Fazenda durante a campanha presidencial –, nosso convidado diz que está surpreso com o fato de Lula ter optado por pisar no pé no acelerador do gasto público. A íntegra do podcast você acompanha logo a seguir.

Orçamento secreto é o nome popularmente dado às emendas de relator depois de 2019, quando o relator do Orçamento da União ganhou o poder de distribuir bilhões de reais em emendas parlamentares. Ainda ontem, 15 de dezembro, o Supremo Tribunal Federal adiou para a próxima segunda-feira, dia 19, a decisão final sobre a derrubada ou a manutenção dessas emendas. No Podcast desta semana, Carlos Andreazza, colunista do jornal O Globo e âncora da CBN, traz um panorama deste assunto; explica por que o instrumento é bom para o Parlamento assim como para o governo de turno; e comenta o impacto dessas emendas para a corrosão dos princípios constitucionais.

No episódio de hoje, conversamos com Danilo Tamelini, um dos fundadores da BusUp e presidente da startup para América Latina. A BusUp é uma startup espanhola que tem como objetivo aprimorar as condições de mobilidade urbana, tendo como premissa a tese de que o ônibus é um modal de transporte, a um só tempo, eficiente e barato. Na entrevista ao Podcast Rio Bravo, além de contar a história da startup, que hoje em dia está presente em seis países, Danilo Tamelini fala sobre a sua relação profissional junto a este segmento; apresenta as características desse mercado e destaca os principais desafios da operação da BusUp no Brasil.

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com Pedro Alvarenga, diretor de Relações com Investidores da CSU. Fundada há 30 anos, a CSU atua com o objetivo de oferecer aos seus clientes soluções tecnológicas que integram e conectam bancos, financeiras, varejistas, empresas de serviços aos seus mercados e consumidores. Recentemente, a CSU divulgou o balanço trimestral com recordes em lucro. Na entrevista que concede ao nosso podcast, Alvarenga comenta os resultados da empresa, fala do papel da disciplina financeira para a performance da companhia e revela se existe uma receita para a empresa não ficar estagnada em meio a tantas notícias positivas.

No final de 2014, aqui no Podcast Rio Bravo nós conversamos com Guilherme Lichand, que, na época, estava às voltas com a pesquisa no doutorado e com a iniciativa da MGov, uma plataforma que ajudava o governo a ouvir o cidadão que não tinha voz na democracia. A iniciativa se voltava às políticas públicas. De 2014 para cá, o mundo mudou bastante: e, se por um lado, as novas tecnologias não nos levaram ao Eldorado da democracia, por outro, Guilherme Lichand permanece envolvido com projetos que, no Brasil e no exterior, têm por objetivo diminuir o impacto da desigualdade social. Nas entrevista a seguir, ele fala a respeito desses projetos, mostra como as iniciativas pautadas em pesquisa podem, sim, transformar comunidades mais vulneráveis, destacando, assim, como as políticas públicas têm potencial para promover mais equidade.

Nesta semana, conversamos com Eduardo Ibrahim, executivo e empreendedor com passagens por indústrias de energia, transporte, tecnologia e finanças. Para além disso, foi o primeiro brasileiro a palestrar no Executive Program Global nos Estados Unidos e fez parte do programa de inovação do Campus da Nasa no Vale do Silício. Na entrevista, ao falar a respeito do impacto da tecnologia junto às empresas, nosso convidado explica por que as companhias terão de ter inovação em seu core business. E destaca: para avaliar qualquer investimento hoje, é preciso saber se a empresa em questão está comprometida com o pensamento tecnológico, e isso será um sinal de que se trata de uma companhia preocupada com a sua permanência a longo prazo.

O fenômeno das Fake News não é um desafio trivial. Envolve, além das características específicas das novas tecnologias, uma demanda de parte significativa da população que não acredita mais em instituições fundamentais para o funcionamento da democracia tal como nós conhecemos. Nesse contexto, as mídias sociais desempenham um papel decisivo, uma vez que trazem à tona a demanda por ideias e personalidades que não participavam no debate público da mídia tradicional. No episódio desta semana do nosso Podcast, Pedro Burgos, professor de comunicação e jornalismo do Insper, analisa este momento de descrença institucional e comenta o impacto das mídias sociais para este momento de caos informacional que vivemos.

A trajetória intelectual de Antonio Risério, o convidado desta semana no nosso Podcast, remonta à militância de esquerda – no caso, da vertente trotskista. Isso significa que Risério está acostumado a nadar contra a corrente, o que explica, também, seu apreço pela polêmica. Exemplo disso pode ser constatado em um de seus livros mais recentes, cujo título é “Sobre o relativismo pós-moderno e a fantasia fascista da esquerda identitária”, publicado pela Topbooks. Em uma contundente entrevista ao nosso Podcast, Risério explica o que o levou a escrever o livro, acusa os movimentos identitários de terem comprado uma agenda ideológica estranha à sociedade brasileira; critica o capitalismo woke, como é chamada a prática adotada por grandes corporações de propagar consciência social junto a seus colaboradores, sem efetivamente alterar sua estrutura de poder; e alerta para os riscos que o governo Lula enfrentará se embarcar na agenda identitária.

Na história recente do Brasil, jamais houve uma eleição como esta. Já é lugar-comum falar de polarização política, mas agora a novidade parece ser uma disputa vai além da escolha do próximo presidente da República. É uma cisma que abala amizades, interfere nos relacionamentos familiares e transforma a escolha política em baliza para definir quem pode e quem não pode participar do nosso convívio. A pergunta que norteia nosso Podcast nesta semana é a seguinte: há espaço para a reconciliação ou este é um novo normal, um momento a partir do qual haverá a polarização de tudo? Para responder a essa e a outras questões, nosso convidado de hoje no Podcast Rio Bravo é Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva. Renato é um dos principais especialistas em consumo e opinião pública do país e autor, entre outros, do livro “Um país chamado favela”.

No Podcast Rio Bravo desta semana, voltamos a falar da corrida eleitoral deste ano, mas com uma abordagem diferente. Em um momento em que a polarização política chega à temperatura máxima, nosso convidado, o cientista político Magno Karl, fala a respeito do caderno de políticas públicas elaborado pelo movimento Livres. Conforme revela nosso entrevistado, o objetivo do documento é participar do processo eleitoral de forma propositiva. Qual é o apelo de uma discussão desse nível neste momento? E qual será o significado desse documento depois das eleições? O cientista político e diretor executivo do Livres responde a essas e a outras questões no episódio que começa logo a seguir.

A trajetória de Shuo Chen, a convidada de hoje no nosso Podcast, é singular. Quando criança, ela gostava de falar em público, antecipando, portanto, o que faria profissionalmente muitos anos depois. Mas se é possível destacar um denominador comum da história de Shuo Chen isso tem a ver com o interesse em resolver problemas. Foi a busca por esse tipo de desafio que a levou para o universo da inovação tecnológica e das startups. Atualmente, Shuo Chen é Sócia Geral da IOVC, onde investe em startups em estágio inicial no Vale do Silício com foco no futuro do trabalho e corporativo/SaaS. Ela também é professora na UC Berkeley, onde ensina empreendedorismo. Na entrevista que concede ao nosso Podcast, Shuo Chen compartilha uma porção da sua história pessoal, comenta qual foi o grande erro de sua carreira até aqui e diz por que considera o tema educação financeira fundamental. Shuo vai participar da HSM+, o maior evento de educação corporativa da América Latina, a ser realizado nos dias 22 e 23 de novembro no Transam

No Podcast Rio Bravo desta semana, uma análise dos resultados do primeiro turno das eleições gerais. Falando em especial da corrida pela cadeira no Palácio do Planalto, diferentemente do que as pesquisas estimavam, o atual presidente Jair Bolsonaro não apenas carimbou a passagem para o segundo turno, como também mostrou ainda mais resiliência do que se esperava. O que explica essa performance? E mais: até que ponto as articulações e a busca por endosso deste ou daquele grupo político tem potencial de impactar o destino da eleição? Para falar a respeito deste tema, nosso convidado de hoje no Podcast Rio Bravo é o cientista político Rafael Cortez, sócio da Tendências Consultoria.

Nesta edição do nosso Podcast, conversamos com Elena Crescia, curadora do TedxSão Paulo e apaixonada pelo que faz. Na entrevista, Elena resgata uma parte da sua trajetória profissional, comenta a história das Ted Talks e traz uma visão do considera importante para que uma ideia ganhe tração para o grande público. Afinal, o que vale mais: uma celebridade com uma palestra já conhecida ou uma exposição inovadora de alguém que é pouco conhecido? A resposta a essa e a outras questões você ouve no podcast que começa logo a seguir.

O soteropolitano Gilvan Bueno era garçom, no Rio de Janeiro, quando decidiu buscar a oportunidade que mudaria a sua vida. Depois de assistir ao filme “À procura da felicidade”, que apresenta a trajetória improvável de Chris Gardner, Gilvan quis trabalhar no mercado financeiro. Ele não tinha o melhor background, tampouco dominava o inglês, a língua franca dos bancos de investimentos. Ainda assim, ele não desistiu e sua jornada é, hoje em dia, um exemplo para quem vem de origem simples e quer ascender socialmente. Na entrevista que concede ao nosso Podcast, Gilvan conta a sua história, fala de seus projetos ligados à inclusão, diversidade e educação financeira e explica por que não é deslumbrado pela ilusão do mérito – na verdade, ele tem até algumas indicações que chamam a nossa atenção para pensarmos de modo diferente em relação a esse tema. A entrevista completa começa logo a seguir.

O tema ESG se tornou tão amplo que até mesmo as companhias bem-intencionadas acreditam que têm de fazer tudo ao mesmo tempo. Só que na avaliação de Felipe Guterres, CEO da Arara.io, a linha de atuação deve ser outra. As empresas devem fazer o que é material para o seu próprio negócio. Na entrevista que concede ao nosso Podcast, para além de falar a respeito da proposta da Arara.io, primeira fintech verde de financiamento da cadeia de suprimentos, Guterres repercute as palavras escolhidas pela The Economist, que recentemente destacou: “ESG, três letras que não vão salvar o mundo”. Nosso convidado comenta esses e outros aspectos dessa temática no episódio que começa logo a seguir.