Synopsis
"Traduzir é entrar em alguém. Dar-lhe lugar também, para que entre em nós", escreve a argentina Laura Wittner em Viver e traduzir, uma espécie de diário em que seu ofício de tradutora se mescla a cenas do cotidiano, aforismos, anedotas e diálogos com diversas obras e seus autores e autoras, numa saborosa prosa poética.
Tradutora de nomes como Katherine Mansfield e Leonard Cohen e também poeta premiada, Laura Wittner elabora esse ensaio singular a partir de reflexões acumuladas em mais de 25 anos, defendendo a ligação entre a prática da tradução literária e a experiência concreta da vida, revelando segredos do ofício e inquietações. Na tentativa constante de responder à pergunta "O que é traduzir?", Laura oferece ainda uma série de definições que permeiam as suas notas: "traduzir é autoanalisar-se", "traduzir é seguir vivendo", "traduzir é apropriar-se."