Saúde

Adolescentes podem aprender a se defender de fake news, demonstra estudo de psicóloga francesa

Informações:

Synopsis

O desafio, explica a pesquisadora francesa Marine Lemaire, especialista em Psicologia do Desenvolvimento, é desenvolver desde cedo a resistência aos chamados “vieses cognitivos”, que levam o cérebro a processar informações de forma mais rápida, mas podem conduzir a conclusões e percepções irracionais.  Taíssa Stivanin, da RFI em Paris As conclusões da cientista francesa são baseadas em dados da tese de pós-doutourado que ela finalizou há poucas semanas no laboratório LaPsyDÉ, situado na universidade Sorbonne, no 5º distrito de Paris. A análise se concentrou na capacidade dos adolescentes de detectar fake news e se defender da desinformação. O estudo, realizado em 2020 com mais de 400 adolescentes de uma escola de Bordeaux, no sudoeste da França, mostrou que o discernimento está ligado à capacidade de raciocínio e à elaboração de argumentos lógicos e coerentes. Tais habilidades estão associadas ao córtex pré-frontal, que no cérebro só termina seu desenvolvimento após os 20 anos. Os alunos, com idades entre 11